DA REDAÇÃO — A contagem regressiva para o 61º Festival do Folclore de Olímpia (Fefol) começou oficialmente nesta terça-feira (6) com o lançamento do cartaz oficial da edição 2025, que ocorrerá de 2 a 10 de agosto no Recinto do Folclore. Em cerimônia realizada com transmissão ao vivo pelo Diário, o evento revelou também o tema visual que celebra o “Jubileu de Castanheira”, em alusão aos 60 anos completos do festival e a força de suas raízes.

Neste ano, o estado homenageado será o Maranhão, representado no cartaz por traços do artista olimpiense Rochinha e por referências ao bumba meu boi, azulejos coloniais e elementos vibrantes da cultura maranhense. A arte também destaca as castanheiras como símbolo de memória e resistência. Durante a apresentação, um vídeo institucional emocionou o público ao retratar as riquezas culturais do Nordeste do Brasil.

Conduzida pelo jornalista Cléber Luís, a solenidade reuniu autoridades como o prefeito Geninho Zuliani, a secretária de Cultura e presidente da Comissão Organizadora, Priscila Foresti (Gegué), a secretária de Educação, Jéssica dos Santos, e o presidente da Câmara, Flávio Olmos.

“O Festival do Folclore não é só um evento. É parte de quem somos”, destacou a secretária Jéssica, ressaltando a integração da rede municipal de ensino. Priscila Foresti emocionou-se ao confirmar a participação de 56 grupos folclóricos de 23 estados brasileiros, com 52 já confirmados e 22 grupos olimpienses. “É um festival da união, feito com a participação de toda a cidade”, disse.

O prefeito Geninho Zuliani lembrou a trajetória histórica do festival e revelou o projeto para captar R$ 8 milhões por meio da Lei Rouanet, com apoio da Fundação Roberto Marinho, para transformar o Museu do Folclore em um espaço interativo e digital. “Essa história ninguém mais pode reescrever fora de Olímpia”, frisou.

A noite foi encerrada com apresentações coreográficas de grupos locais ao som de “Aquarela do Brasil” e “Olímpia, Cidade Moça”, reforçando o espírito comunitário do evento que já é patrimônio imaterial da cidade e símbolo da cultura brasileira.