DA REDAÇÃO — Estão no banco dos réus, em julgamento de Júri Popular no Fórum da Comarca de Olímpia, nesta quinta-feira (5), dois dos quatro acusados do crime de homicídio, triplamente qualificado, de Jonas Ferreira da Silva, então com 32 anos, em abril de 2013, conhecido como “Dio Dio”, após se envolver em briga, morto a pedradas, barra de ferro e golpes de faca e podão, na Vila Camargo, em Guaraci.

São eles: Luciano de Oliveira Prates, 37, vulgo ‘Niquinha’, e Raí Santos Rodrigues. Os acusados Victor Pereira e Clarence Souza Santos ainda aguardam julgamento, porque o processo foi desmembrado, por isso que apenas dois estão hoje no banco dos réus.

O julgamento, como de costume, deverá se estender até à noite.

COMO FOI

Primeiramente, como foi noticiado pelo Diário, à época, foram presos Clarence Souza Santos, 21 anos, e, Victor Pereira da Silva Ramos, 30 anos, acusados de matarem Jonas Ferreira da Silva.  Após comunicação da ocorrência feita pelo soldado PM Borges à delegada de Polícia Civil Débora Cristina Abdala Nóbrega e aos policiais Civis Aldemir, Artur Sanches e Luís Carlos, iniciaram-se as diligências.

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O crime foi informado, anonimamente, ao 190 da Polícia Militar. O SAMU foi acionado via 192 e, quando os militares chegaram ao local, o resgate estava pelo local e foi constatada a morte de Jonas pela médica Maria Raquel Moço Rosa. Na cabeça da vítima, telhas quebradas e um pedaço de meio fio. Aparentemente, a sua cabeça foi esmagada contra o solo. O local foi preservado com o apoio da equipe da PM de Altair, soldados Adilson e Thiago e, também, os policiais civis, com a delegada Débora Cristina. Também foram acionados o perito Umberto e o fotógrafo Agnor, além do 2º sargento PM Cesar, comandante do 2º GP/PM, com uma viatura da guarda municipal de Severínia.

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oram apreendidos no local um podão de cortar cana, uma faca de cozinha de aproximadamente 15 centímetros de lâmina e uma barra de ferro de cerca de dois metros.

Os policiais civis receberam denúncias anônimas de pessoas informando que os autores do crime seriam Clarence Souza Santos, vulgo “Torê”,  Victor Pereira da Silva Ramos, vulgo “Denda”, além de outros dois nomes que não foram informados para não prejudicarem as investigações.

Os investigadores encontraram Clarence Souza Santos nas proximidades do Ginásio de Esportes onde estava ocorrendo um evento e, também nas proximidades, Victor Pereira da Silva, sendo que ambos foram conduzidos até a Delegacia de Polícia para colaborarem nas investigações.

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Ainda foram localizadas algumas testemunhas dos fatos que prestaram depoimentos à delegada Débora Cristina, confirmando a autoria do delito.

Diante dos fatos, e dos elementos informativos colhidos na investigação, a delegada deu voz de prisão à Clarence Souza Santos e Victor Pereira da Silva Ramos determinando a lavratura do Auto de Prisão em flagrante delito como incursos no artigo 121 §2º, incisos II (motivo fútil), III (meio cruel), IV (recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido) do Código Penal Brasileiro.

Os demais suspeitos, que estão sendo julgados hoje, foram presos posteriormente.