A região sudeste do País está ganhando a preferência do turismo doméstico e, em particular do interior de São Paulo, destacando-se as estâncias de Olímpia e Itupeva, devido aos seus parques aquáticos. É o que revela uma pesquisa realizada pela operadora de turismo Planeta Brasil, demonstrando que o nordeste, até então imbatível na preferência do turista, vem perdendo espaço para a região sudeste.
A Planeta Brasil, uma das maiores do país e grande responsável por atender o mercado de destinos nacionais, divulgou uma pesquisa revelando o crescimento de 33% na preferência de brasileiros por viagens para o Sudeste.
Essa tendência de alteração do cenário turístico é confirmada pela Pesquisa de Intenção de Viagem do Ministério do Turismo, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, que também mostra que a preferência dos turistas pela região Sudeste tem crescido cada vez mais.
Em dezembro de 2014, por exemplo, a intenção de viagem pelo Nordeste era de 36% e, pelo Sudeste, de 30,7%. Um ano depois, os destinos estão praticamente com a mesma procura, sendo 36,9% pelo Nordeste e 36,8% pelo Sudeste.
Essa preferência pelo Sudeste vem acompanhada também pelo crescimento das viagens domésticas, que fechou 2015 com 86,4% de intenção de viagens para este ano.
No último ano, as viagens aéreas caíram cerca de 10%, enquanto as terrestres cresceram mais de 4%. Atualmente, ambos os meios de transporte representam 38,8% de utilização em viagens, de acordo com a Pesquisa de Sondagem do Consumidor do MTur.
O secretário de Turismo de Olímpia, Beto Puttini, avalia os resultados dessas pesquisas: “A alta do dólar influenciou positivamente o turismo nacional como um todo e a Estância Turística de Olímpia também se beneficiou disso”
Segundo ele, “somos um destino que oferece atrações para toda a família e estamos a cerca de 700 quilômetros das principais capitais do país, o que permite atingirmos um grande número de municípios próximos e possibilita viagens relativamente curtas para quem quer passear com a família aos finais de semana e feriados prolongados. Com essas pesquisas, reforçamos uma realidade já percebida com relação à procura pela Estância e o alcance em diversos Estados como o Paraná e Minas Gerais”, conclui PUttini.
