O Airbnb é um site que possibilita a comunicação entre turistas do mundo inteiro e donos de imóveis. O ponto que mais chama atenção é seu o leque de opções, mesmo com pouco dinheiro você pode arranjar um lugar para dormir. De um sofá à uma mansão, pode-se optar pelo tipo de acomodação e preço que quer. Na Estância de Olímpia, 53 imóveis, ou tipos de acomodações, estão à disposição de turistas, mas isso vem incomodando quem está legalmente estabelecimento e, por outro lado, o turista não tem a segurança de um estabelecimento devidamente registrado e preparado para recebê-lo e, por isso, deve-se tomar muito cuidado.

O Airbnb enfrenta problemas em Nova York, San Francisco, Berlim, Paris e Barcelona. Essas cidades alegam que o modelo do Airbnb está drenando para o mercado de locação temporária imóveis que deveriam ser usados para moradia, e com isso encarecem os aluguéis e descaracterizam bairros. O alvo preferencial das autoridades são os investidores que compram imóveis exclusivamente para alugar para turistas.

Hoje, 53 imóveis de Olímpia estão cadastrados no Airbnb
Hoje, 53 imóveis de Olímpia estão cadastrados no Airbnb

Segundo o presidente da Tuti Negócios Inteligentes, que gerencia o Tuti Resort, por exemplo, advogado Caia Piton, a oferta de imóveis no Airbnb é, na pratica, “a legalização de uma tendência que culmina num esquema paralelo muito prejudicial ao desenvolvimento do turismo”.

Caia-Piton“Os programas fidelidades são uma realidade e quem não entrar neles estará irremediavelmente fora do mercado hoteleiro. A Tuti inclusive se filiou ao Clube cia, vendendo um programa de férias. Considerando que a WAM hoje é a maior empresa do segmento no País e que a tendência a troca de pontos fidelidade e programa de férias é uma crescente no mundo irreversível, não temos como não participar dela”, explica o gestor.

Na visão de Caia, “sites como o Airbnb geram prejuízos pois são nada mais que o aluguel de imóveis sem o respetivo imposto a prefeitura e a União e não geram empregabilidade e nem segurança ao hóspede. A regulamentação da atividade é imprescindível para que o turismo não deixe de ser uma atividade propulsora da cidade e da garantia de retorno aos investidores, que confiarem nos projetos. Nova York já proibiu o Airbnb, houve problemas em várias cidades do mundo. Se não tomarmos providências seremos engolidos pela informalidade”.

Neste aspecto, acrescenta o gestor do Tuti Resort, “elogio o atual prefeito, Fernando Cunha, ao escolher o Luiz Salata como secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Estância de Olímpia que, como engenheiro, e acompanhando o movimento da cidade desde o começo das atividades turísticas, ele tem uma macro visão desse cenário. Acredito que Salata está apto a representar a cidade nacionalmente e nos grandes problemas que virão e, por óbvio, com soluções inovatórias. Aliás, a realidade está aí não podemos mascará-la, mas temos de lutar por uma regulamentação municipal e nacional”, conclui.

Pela Estância de Olímpia, há uma gama de preços ofertados no Airbnb
Pela Estância de Olímpia, há uma gama de preços ofertados no Airbnb

Nova York

O Senado do estado de Nova York votou uma lei que simplesmente proíbe a listagem de apartamentos de temporada para períodos inferiores a 30 dias — complementando a lei, já existente, que proíbe a locação de temporada para períodos inferiores a 30 dias. Se o governador assinar a lei (ele pode vetar), o Airbnb não poderá mais aceitar anúncios de locações por menos de 30 dias em Nova York (mesmo ilegais, elas continuam anunciadas, embora em menor número do que antes).

San Francisco

Entrou em vigor uma lei que obriga os anfitriões do Airbnb em San Francisco a se cadastrarem junto à prefeitura. Sob essa lei, cada imóvel anunciado cujo proprietário não tenha se cadastrado pode render uma multa diária de US$ 1.000 ao Airbnb. O Airbnb resolveu entrar na Justiça contra a cidade, alegando que não pode ser processado pelo conteúdo publicado por usuários, traçando um paralelo com outros sites de conteúdo participativo, como Facebook e YouTube.

Berlim

Desde 1º de maio de 2016 — depois de um período de transição de dois anos, dado para o mercado se adaptar — apenas apartamentos devidamente registrados junto à prefeitura de Berlim podem ser alugados para temporada. Apartamentos não-registrados que continuem a ser alugados se sujeitam a multas de até 100 mil euros; denúncias de vizinhos são estimuladas. Ou seja: não é ilegal alugar apartamento de temporada em Berlim; apenas certifique-se de que o apartamento esteja devidamente registrado.

3 COMENTÁRIOS

  1. Eu sou totalmente contra a informalidade cem pagar impostos. Mais infelizmente vcs q estão dentro legalidade tbm querem inflacionar todos os dias, infelizmente toda vez que agente tenta ir pra se hospedar nos hotéis e pousadas os preços são inflacionados e muito.. só pra dar um exemplo nos tivemos no Royal em janeiro de 2016 e pagamos um X, agora em janeiro de 2017 no mesmo hotel com a mesmàs pessoas este valor dobrou!! E por isso q agente procura alternativas vcs não nos deixa outra opção a ganância dos impresarios de hotelaria está muito grande… eu tbm sofro com isto tenho um salão de beleza pago todos os meus impostos e tem um monte perto do meu q não pagam e nen por isso eu vou estrapolar nos meus preços… ésta e minha opinião.

  2. Sem entrar em questões de sazonalidade, que existe em outras áreas, como passagens aéreas, e até em salões de beleza em épocas de maior procura, onde o preço também varia, mesmo não sendo o caso do leitor cabeleireiro, a questão básica é a regulamentação para você, um dia que for alugar algo para passar um final de semana ou suas férias, também não caia no conto do barato que sai caro, entendeu?