DA REDAÇÃO — O Fórum da Comarca de Olímpia já definiu as datas de três Júris Populares para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2025. Entre os casos marcados, destaca-se o julgamento de um tiroteio ocorrido em 2017, que ganhou grande repercussão na cidade e na região. O crime aconteceu na rua Senador Virgílio Rodrigues Alves, em frente ao número 347, e envolveu uma violenta troca de tiros que culminou na morte do ex-policial Leandro Ribas da Silva, de São José do Rio Preto.
O Diário de Olímpia, à época, esteve no cenário do tiroteio, ainda na manhã de 11 de julho de 2017, registrando todos os fatos. Veja um resumo:
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a confusão teve início quando um grupo veio a Olímpia para cobrar honorários supostamente não pagos. A situação fugiu ao controle, resultando em tiroteio que envolveu diversas pessoas, incluindo o corretor de imóveis local Eurípedes Augusto de Mello, conhecido como “Euripinho”, hoje com 64 anos.
A denúncia relata que o corretor, em conjunto com outros envolvidos, agiu com “manifesto animus necandi” (intenção de matar), disparando contra Márcio Aparecido Macri, que não foi atingido fatalmente, e Leandro Ribas da Silva, que morreu no confronto. Leandro, ex-policial de São José do Rio Preto, fazia parte do grupo que veio à cidade realizar a cobrança.
Envolvidos e contexto
Além de Eurípedes Augusto de Mello, são citados na denúncia nomes como Laércio Marques, o “Laércio Pião”, e outros acusados de participarem do confronto armado. A acusação descreve o uso de armas de fogo de ambos os lados, caracterizando a troca de tiros como resultado de um motivo torpe.
O julgamento está marcado para março de 2025 no Fórum da Comarca de Olímpia, com expectativa de atrair atenção da mídia e da população devido à complexidade e à gravidade do caso.