O emprego formal em Olímpia voltou a fechar o mês com desempenho negativo. Em fevereiro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram encerradas 35 vagas. De 2009 para cá, o balanço negativo começou no ano passado. Em todos os anteriores as admissões venceram as demissões.

O número é resultado de 425 admissões e 660 demissões. No bimestre, o número de empregos perdidos foram recuperados, ficando o saldo negativo em apenas sete vagas.

Alguns setores da economia foram os principais responsáveis pelas demissões no mês passado Olimpia: vendedor do comércio varejista, garçom, camareiro de hotel, escritório em geral, recepcionista e setores de alimentação.

É o maior desemprego dos últimos anos, de 2009 para cá, por exemplo, comparando-se o mesmo bimestre janeiro/fevereiro:

2009saldo positivo com 1.291 empregos (70%)
2010saldo positivo com 1.161 empregos (71%)
2011saldo positivo com 432 empregos
2012saldo positivo com 1.089 empregos
2013saldo positivo com 566 empregos
2014saldo positivo com 396 empregos
2015saldo positivo com 273 empregos (57,38%)
2016saldo NEGATIVO com 7 demissões

No ano passado, no mesmo período foram 1.061 admissões, contra 788 demissões. Já neste bimestre, foram 759 admissões (uma queda considerável no nível de emprego), praticamente desligando todo mundo (766), e ficando com saldo negativo de sete vagas.

O setor de hotelaria é um dos que mais admitem, mas também demitem. Mensalmente, são centenas de trabalhadores nesse vai-e-vem do emprego em Olímpia.

Com certeza, os números não mentem: o ano começou mal para o emprego em Olímpia. A ordem dos especialistas é se reciclar, manter-se atualizado, procurar novos caminhos e manter o currículo atualizado.

NO BRASIL

O desemprego voltou a subir no Brasil e atingiu o maior nível em quatro anos.

É o pior resultado desde que o IBGE começou a fazer a Pnad Contínua, uma pesquisa que analisa o mercado de trabalho de um trimestre pro outro.

A taxa de desemprego chegou a 9,5% no trimestre que terminou em janeiro. Acima dos 9% dos três meses anteriores e bem maior do que no mesmo período do ano passado.

São 9, 6 milhões de pessoas desempregadas, 42% a mais do que há um ano. Já a renda médica dos brasileiros que continuam no mercado encolheu nesse período. A queda foi de 2,4%.