A 60ª edição do Festival Nacional do Folclore de Olímpia terá 60 grupos confirmados, dos quais 10 são considerados os mais tradicionais. Estes grupos possuem uma forte relação histórica com o evento, participando de inúmeras edições ao longo dos anos. Em contagem regressiva, cuja abertura será sábado (3), estendendo-se até o dia 11, o Diário foi conferir em ‘live’ no Facebook e YouTube como estão os preparativos, inclusive do Vitinho Park:
O 60º Festival Nacional do Folclore de Olímpia ocorrerá de 3 a 11 de agosto de 2024, com a participação de grupos de 17 estados brasileiros. O evento é realizado pela Prefeitura de Olímpia, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura, com apoio de projetos de incentivo cultural e parceiros. A programação variada é gratuita e aberta ao público.
Fandango de Tamanco de Cuitelo – Ribeirão Grande/SP Fundado em 1964 por Pedro Vilarino, o grupo participou de todas as edições do festival. A dança utiliza viola de dez cordas, gaita de oito baixos e tamancos de madeira, mantendo a tradição caipira.
Terno de Sainha Irmãos Paiva – Santo Antônio da Alegria/SP Criado nos anos 1930, o grupo é coordenado por Luiz Geraldo Custódio e está na quinta geração da família Custódio e Paiva. A congada preserva influências africanas e contribuiu para a fundação do festival.
Bumba Meu Boi e Reisado Sergipano – Guarujá/SP Oriundo de Sergipe, o grupo foi trazido na década de 1960 pelo Mestre Zacarias. Com 45 integrantes, preserva a tradição do reisado brasileiro.
Samba Lenço – Mauá/SP Reconhecido como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo, o grupo expressa a cultura afro-brasileira presente nas zonas rurais paulistas desde a escravidão.
Cordão Folclórico dos Bichos Tatuienses – Tatuí/SP Fundado em 1928, o grupo é um bem cultural de Tatuí e possui quase 100 anos de história.
Grupo Folclórico Parafusos – Lagarto/SE Com mais de 125 anos, o grupo é o único de seu gênero no Brasil, fundado por Padre José Saraiva Salomão, e retrata tradições dos escravos nos engenhos.
Lavadeiras – Lagarto/SE O grupo preserva a tradição das lavadeiras de roupas nos rios e riachos, com cantorias e danças que representam a vida difícil dessas trabalhadoras.
Batalhão de Bacamarteiros – Carmópolis/SE Datado de 1780, o grupo exibe a cultura africana através do uso de bacamartes e se apresenta nas festas juninas.
Grupo de Cultura Nativa Tropeiros da Borborema – Campina Grande/PB Fundado há 42 anos, o grupo pesquisa e divulga a cultura popular nordestina através da dança folclórica. É reconhecido como patrimônio cultural da Paraíba.
Papanguarte Balé Popular – Bezerros/PE Fundado em 1997, o grupo é composto por estudantes e professores, e valoriza as danças e folguedos populares de Pernambuco. Seus integrantes dançam mascarados, preservando a tradição dos papangus no Carnaval.